Dessa vez, o bate-papo é com o autor Danilo Sarcinelli.
Fale um pouco sobre você. De onde você é? Qual é a sua formação? Qual gênero escreve?
Nasci e fui criado na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, ou apenas Rio de Janeiro para os mais íntimos. Diferente de muitos dos meus conterrâneos, não fui feito para a combinação carioca de sal, suor e areia. Sou mais chegado em ar condicionado, sofá e um bom livro. Se tiver um cafezinho então, melhor ainda. Apesar do amor pela literatura, acabei me formando em Engenharia Química e hoje trabalho como CTO de uma startup de tecnologia, a qual ajudei a fundar. Comecei a escrever antes mesmo de entrar para a faculdade, sempre fantasia e sempre com alguma pretensão, ainda que irreal, de me tornar um autor publicado e poder viver de minha escrita. Desde então, lá se vão bons 17 anos de labuta.
Além de escritor, você tem outra profissão? Como você diria que essa profissão contribui para o enriquecimento da sua carreira como escritor?
Sou técnico em biotecnologia, graduado em Engenharia Química e atualmente trabalho como desenvolvedor fullstack e CTO em uma startup de tecnologia. E nada disso me ajudou diretamente na minha carreira como escritor. Porém, posso dizer que minha experiência como empreendedor me possibilitou desmitificar o mercado literário e encará-lo como ele realmente é: um negócio. Lançar o primeiro livro pode até ser um sonho, mas todos os seguintes devem ser trabalhados como um produto, avaliando público-alvo, distribuição, divulgação, preço e tudo mais.
Como você desenvolveu o amor pela literatura?
Sempre gostei de ler, mas os livros que mais marcaram a minha infância e meu gosto por leitura foram os chamados livros-jogos da finada série Aventuras Fantásticas. Graças a Jambô Editora, os mesmos livros estão sendo relançados e toda uma nova geração de leitores poderão conhecer A Cidadela do Caos, O Feiticeiro da Montanha de Fogo, A Floresta da Destruição e tantos outros.
Quando decidiu publicar seu primeiro livro? Quais fatores contribuíram ou dificultaram sua estreia literária?
Comecei a escrever pela necessidade de extravasar uma história que estava martelando a minha cabeça. Ela começou como uma aventura de RPG, mas com o tempo foi tomando a forma de um romance. Com certa ingenuidade, procurei uma casa para as minhas obras batendo na porta de várias das grandes editoras. Com o tempo e as recusas passei por fases em que queria desistir e deletar tudo. Apenas muitos anos depois, com o apoio da minha esposa então grávida, resolvi conversar com uma agente literária que me indicou uma editora de auto publicação. Como muitos autores, tive que colocar a mão no bolso para realizar o meu sonho.
De onde surgiu a ideia para seu livro mais recente? Sobre o que ele fala?
Meu livro mais recente foi publicado pela Jambô Editora, pelo selo Jambô Odisseias, e se chama Passagem para a Escuridão – Livro II. A história iniciada em Passagem para a Escuridão – Livro I termina em grande estilo com o lançamento do segundo e último livro da série. As descobertas sobre o passado de Lúcio Dante o atormentam, porém, não tanto quanto o destino de sua amada Pandora, aprisionada por seu tio ao usurpar o trono da Tibéria. O embate entre os dois se aproxima, assim como o momento de Lúcio encarar a escuridão de sua alma. Apesar das guerras e batalhas, como não podia deixar de ser, o livro traz mais intrigas e dramas dos personagens.
De onde surgiu a ideia para o seu conto enviado para a antologia do Diário de Escrita?
O conto é inspirado em uma história de alta fantasia que acabou engavetada quando comecei a escrever com mais foco a duologia de Passagem para a Escuridão. A espada falante nunca foi um personagem central, mas um alívio cômico que acabou se destacando. Pretendo retomar esse trabalho em breve, fechando em um livro único.
Para encerrar...
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Livros e Contos:
Passagem para a Escuridão – Livro I | Passagem para a Escuridão – Livro II
O Templo dos Mortos: Uma História de “Passagem para a Escuridão”