Sou obrigado(a) a registrar meu livro na Fundação Biblioteca Nacional?

Para aqueles que têm dúvidas quanto a registro de livro e outras questões afins, iniciei agora uma série de vídeos que pode ajudar.

Nesse primeiro vídeo, eu respondo à pergunta “Sou obrigado(a) a registrar meu livro na Fundação Biblioteca Nacional?”, falo sobre como nasce o direito autoral, a quem pertence, para quê serve o registro, quanto tempo leva para ficar pronto e o que fazer enquanto espera. 🙂

Participe, enviando suas dúvidas!

Originalmente publicado no meu blog pessoal: link

Me marcou numa foto, mas era só propaganda.

5 Dicas para esculhambar a divulgação do seu livro

Quando falamos em divulgação de livros, há uma tênue linha que divide “difundir um bem cultural” de “ser um baita chato”. Eu já dei dicas sobre como fazer uma boa divulgação, então hoje vou falar sobre o que NÃO fazer, especificamente no Facebook. Ou seja, cinco formas de esculhambar com a divulgação de qualquer livro e fazer com que as pessoas saiam correndo ao encontrar você na rua.

"Lá vem aquele autor doido de novo!"
“Lá vem aquele autor doido de novo!”

1) Todas as pessoas do universo necessitam ler o seu livro

Discuta o quanto quiser, seu livro não é para todos. Pessoas que não tenham afinidade com o gênero não vão gostar e sem dúvidas colocarão a culpa em você. Inclusive, a maioria delas nem quer ficar sabendo que saiu uma resenha nova ou que você participará de determinado evento. Contudo, não se desespere! Existem, sim, pessoas que querem estar sempre por dentro das novidades e ficarão felizes em acompanhar a sua fanpage e participar dos concursos e brincadeiras que você venha a organizar. Não pelo prêmio, mas pela diversão.

Então a regra aqui é: seu livro nunca vai agradar a gregos e troianos. Mas você pode agradá-los, é só dar o que pedem. Ao pessoal que se interessa pelo livro, dê novidades, interação e amizade; aos que não gostam, dê um pouco de paz.

2) Falar da sua promoção no máximo possível de grupos

Isso se chama spam e incomoda. Para falar a verdade, hoje em dia quase não se encontra um grupo de literatura decente no Facebook, onde as pessoas conversem e troquem gostos, indicações e experiências. Isso porque existe tanto autor desesperado por leitores, que esses grupos invariavelmente se transformam em grupos de spam. Uma lista interminável de publicações só com propaganda, que ninguém lê.

Vamos parar com isso, galera! Primeiro porque impede que grupos interessantes se formem, e segundo porque é perda de tempo. Mas, se fizer diferente, se você for participante de um grupo de verdade, conhecer aquelas pessoas e tiver o costume de conversar com elas, faz sentido convidá-las a conhecer as suas obras. Apenas tome cuidado para não cometer exageros!

Me marcou numa foto, mas era só propaganda.
Me marcou numa foto, mas era só propaganda.

3) Marcar as pessoas em imagens de divulgação

Não consigo me lembrar de algo mais irritante do que isso. As pessoas gostam de ser marcadas em fotos no Facebook, desde que tenha algo a ver com elas! Se você está divulgando uma resenha que alguém fez, é legal marcar essa pessoa. Se publicou uma foto que alguém tirou com seu livro, marque também. Agora, aquela promoção de natal que você está promovendo é totalmente impessoal e não cabe marcar ninguém! O mesmo vale para o poema que você escreveu. Não tente obrigar as pessoas a curtirem ou comentarem a sua publicação. Quem gosta de poesia vai ler e curtir de bom grado, não precisa de todo esse “incentivo”.

4) Falar mal do mercado literário

Ser autor de ficção no Brasil é difícil, eu sei disso. Eu disse que sei, não precisa me falar isso. Já entendi, caramba! Todo mundo já entendeu, pare de ficar repetindo isso, parece um disco furado.

Sério, todo santo dia é a mesma ladainha. É autor reclamando da recusa da editora, do preço do designer, do pouco reconhecimento, dos blogs literários, dos leitores, de outros autores, do calor, do frio… Chega, né? Saibam que todos os outros autores passam pelas mesmíssimas dificuldades, mas cada um encontra a solução de uma forma diferente. Aliás, não apenas os autores! Em todas as profissões existem obstáculos, e reclamar não vai torná-los mais fáceis. Em vez disso, arregace as mangas e procure ser você o início de uma mudança. Faça a diferença!

Extra! Extra! Autor surta ao descobrir que ele mesmo terá que vender seus livros! Quinto caso só esse mês!
Extra! Extra! Autor surta ao descobrir que ele mesmo terá que vender seus livros! Quinto caso só esse mês!

5) Deletar comentários ruins

Se essa lista fosse em ordem de gravidade, esse item estaria no topo. Nunca, jamais, em hipótese alguma delete um comentário que alguém se deu o trabalho de escrever para você. Poxa vida! Mesmo que seja uma crítica, a pessoa tem o direito de se expressar e, de preferência, de receber uma resposta. “Mas o comentário foi ofensivo!”, tudo bem! Se a pessoa não sabe ser agradável, não será você a seguir esse exemplo. Responda com respeito e mostre que a sua mãe te deu educação. E não se preocupe, pessoas legais costumam ter amigos para defendê-las de críticas destrutivas.

Principal regra da divulgação: não seja um chato. Ninguém gosta de gente chata.
Principal regra da divulgação: não seja um chato. Ninguém gosta de gente chata.

Nossa, como esse post ficou chato, parece bronca! Mas espero que sirva como conselho para vocês. Tenho certeza de que você já fez, pensou em fazer ou viu alguém fazendo alguma dessas ações da lista. Vamos com calma, pessoal. Sei que muito autor fica desesperado, mas não se esqueçam: façam as pessoas se lembrarem de vocês pelas coisas boas e não pelas ruins.

Gostou das dicas? Tem algo a acrescentar? Comente aí embaixo! Deixe-me saber a sua opinião.
Beijos e até a próxima!
Karen Soarele

Originalmente publicado na minha coluna da Bodega Online: link

book-promotion

5 Dicas para divulgar o seu livro

Quer dizer que você publicou um livro? Meus parabéns! Agora é hora de contar a novidade para o resto do mundo. Vamos às dicas!

1) Use o Facebook

É muito provável que você já use o Facebook, e por isso essa entra como a minha primeira dica: por causa da praticidade. Seus amigos já estão lá, o que facilita bastante as coisas, agora é hora de procurar por mais pessoas que gostem de ler e tenham interesse no tipo de livro que você escreve. Comece criando uma fanpage e mãos à obra!

Aqui vão algumas sugestões de publicação: Sinopse e capa do livro; Apresentação de cada um dos personagens; Resenhas do livro publicadas em blogs; Entrevistas que você conceder; Participação em eventos; Fotos do livro em livrarias; Fotos tiradas pelos leitores; etc. Dê uma olhadinha na minha fanpage, eu vivo fazendo coisas diferentes por lá. Mas essas são apenas algumas ideias, sinta-se livre para inventar. O limite é a sua imaginação!

Vamos divulgar só um pouquinho, sem fazer spam.  Oops, acho que exagerei.
Vamos divulgar só um pouquinho, sem fazer spam.
Oops, acho que exagerei.

2) Organize um Book Tour

Muitos autores iniciantes não conhecem essa ferramenta, mas ela é muito útil! Funciona assim: você disponibiliza um exemplar do seu livro para ser lido por um grupo de cinco a dez blogueiros. Cada um deverá publicar uma resenha do livro em seu blog e enviar o livro pelo correio para o próximo da lista. No final, o exemplar é sorteado entre os participantes. Resultado: Todos eles lêem o livro apenas pelo custo dos correios e você recebe novas resenhas que poderá divulgar na fanpage!

3) Meios de comunicação fora da Internet

Hoje em dia todo mundo está tão imerso na internet, que muitas vezes esquecemos de que há um mundo lá fora. Um mundo que contém jornais, revistas, rádios, programas de TV… e, pasmem: pessoas que não têm costume de acessar a internet! Isso não tem nada a ver com classe social, simplesmente existem pessoas que preferem outras formas de entretenimento.

Tudo bem, é mais difícil conseguir espaço em um veículo desses do que em blogs, mas eu dou a dica: Tenha novidades para contar! Dificilmente alguém vai querer falar sobre a simples existência do seu livro, mas isso muda se for lançamento, se você tiver acabado de ser nomeado finalista de um concurso importante, se estiver organizando um evento literário, se for dia do livro, ou sei lá! Invente, faça acontecer! Ah, e não esqueça de contar para todo mundo sobre a entrevista que você deu!

Beijo pro meu pai, pra minha mãe, e especialmente pra você, Xuxa!
Beijo pro meu pai, pra minha mãe, e especialmente pra você, Xuxa!

4) Seja você mesmo

Nossa, que conselho piegas! O que eu quero dizer é: não tenha medo de se expor, de fazer-se ouvir na multidão. Muitas vezes você será convidado a conceder entrevistas e, se ficar se escondendo, vai acabar dando apenas respostas vazias e sem graça. As pessoas querem saber quem você é, de onde veio, como foi escrever, o que traz inspiração… O autor é tão importante quanto sua obra. Ou eu deveria dizer “a obra é tão importante quanto seu autor”? Não importa. A questão é: mostre às pessoas a que você veio, e elas conhecerão a qualidade do seu livro antes mesmo de ler a primeira página.

Macho, seja você mesmo. A não ser que você seja um abestado frouxo da moléstia!"  (Tradução inlgês-cearês by Bodega Translator)
Macho, seja você mesmo. A não ser que você seja um abestado frouxo da moléstia!”
(Tradução inlgês-cearês by Bodega Translator)

5) Não trate seus leitores como gado

Quando pensamos em “leitores do livro X”, logo vem à cabeça uma massa homogênea de pessoas que pensam da mesma forma. Essa visão não poderia estar mais errada! Ao divulgar o seu livro, muita gente entrará em contato com você, fazendo perguntas sobre os mais variados assuntos, e nenhuma dessas conversas será igual à outra.

Jamais esqueça de que você está lidando com pessoas. Cada um tem sua forma única de pensar, de se expressar e até de ler. Ignorar isso é mais do que um mero descuido: é uma baita falta de respeito! Então pare agora mesmo de pensar apenas em vender livros e viva o momento! A literatura une as pessoas, aproveite! É uma oportunidade maravilhosa de construir verdadeiras amizades, que durarão por muitos e muitos anos.

"Muuuuuu!", essa é a opinião da nossa entrevistada sobre a importância da leitura no Brasil.
“Muuuuuu!”, essa é a opinião da nossa entrevistada sobre a importância da leitura no Brasil.

Existem muitas outras formas de divulgar o seu livro, mas elas podem ficar para um próximo post. Enquanto isso, que tal dar a sua opinião? Gostou das dicas ou tem alguma outra para acrescentar? Escreva nos comentários!

Espero que você se divirta com sua divulgação. Beijos e até a próxima!
Karen Soarele

Originalmente publicado na minha coluna no Bodega Online: link

Registro de direitos autorais: EDA x ISBN

Já faz um tempãoooo que eu publiquei um post sobre esse assunto e me surpreendi com a avalanche de perguntas! Então, para facilitar a vida de vocês (e a minha também!), resolvi fazer dois vídeos. Esse aqui é o segundo. Muitas pessoas confundem o registro no Escritório de Direitos Autorais e o registro de ISBN. Este vídeo serve para explicar o que é cada um deles e para que serve. Espero que ajude!

Originalmente publicado no meu blog pessoal: link.

Haja espaço para tanto livro!

Registro de livro e de autor

Muita gente tem dúvidas em relação a registro de direito autoral, ISBN e outros documentos do livro. São vários itens diferentes e sempre acabam virando uma baita confusão! Então, para facilitar, resolvi escrever esse texto, ele é bem prático e espero que facilite a vida de quem está começando na área. Vamos lá!

Documentos, leis? Mas eu só queria escrever minhas histórias! E agora?
Documentos, leis? Mas eu só queria escrever minhas histórias! E agora?

Registro no EDA e direito autoral

Aqui no Brasil, o direito autoral de uma obra nasce junto com ela. Ou seja, se você escreveu um texto, fez um desenho, compôs uma música, a obra intelectual é sua e ponto final, ninguém pode usá-la sem o seu consentimento. Mas como você vai comprovar que é o criador? Não me venham com essa bobagem de mandar uma carta para si próprio. Nós temos um órgão público responsável por fazer esse registro, então vamos usá-lo! 🙂

Registrar um livro no EDA – Escritório de Direitos Autorais – requer alguma burocracia. Não vou me alongar sobre esse assunto porque já escrevi um post inteiro sobre isso aqui, mas é bem fácil. E dentro de 90 dias você recebe em casa o registro da sua obra!

É importante explicar que ninguém no EDA lerá a sua obra. Eles vão apenas conferir se a documentação está completa e emitir o comprovante. Não precisa ter medo de que um funcionário mal-intencionado descubra a obra maravilhosa que você escreveu e a registre em seu próprio nome. Isso não existe! Até hoje me surpreendo com a quantidade de pessoas que têm esse mesmo medo. Pode mandar, tranquilamente. Lembre-se de que autores melhores, mais famosos e mais experientes do que você enviam seus livros para o mesmíssimo lugar.

Defenda o seu livro! Ops... não precisa ser à base da violência.
Defenda o seu livro! Ops… não precisa ser à base da violência.

ISBN

Não, o ISBN não vem junto com o registro do livro.

ISBN é o registro da edição. Nele, contém informações quanto ao número de páginas (no formato de livro), nome da editora, nome do ilustrador, etc, e é com base nele que se cria o código de barras. Cada nova edição de um mesmo livro recebe um número de ISBN novo, e sem ele é impossível vender dentro de livrarias.

Quem aí ouviu dizer que registro de livro é caro e que precisa registrar o autor antes de registrar a obra, na verdade ouviu falar sobre o ISBN. Sim, é caro fazer o registro como autor, mas acontece que você só vai precisar dele caso vá publicar de forma totalmente independente, sem uma editora. Se tiver editora, o autor não precisa se preocupar com nada disso, pois essa documentação ficará a cargo dela.

Ficha catalográfica

Atrás da página de rosto da maioria dos livros, você encontra um quadro com uma série de informações, como nome do autor, título, série, ano, ISBN e alguns códigos (CDD e CDU). Ele é usado principalmente para a catalogação de bibliotecas, e também é responsabilidade da editora.

Ah tá... Então é pra isso que serve?!
Ah tá… Então é pra isso que serve?!

Depósito legal

Você já parou para pensar em que vai acontecer com o seu livro depois que você morrer? “Os exemplares autografados valerão milhões!!!!!!!!!!” Tá bom, tá bom… agora vamos pensar de maneira mais sistemática. Enquanto está vivo, você pode publicar um livro, gritar isso aos quatro ventos, convidar a família e os amigos para o lançamento, divulgar na internet… Mas, depois que você se for, é muito difícil que saia uma nova edição. Poucas pessoas terão o seu livro, porque num país de 200 milhões qualquer quantidade é pouca, e você cairá no esquecimento para todo o sempre. Ok, agora sou eu quem está sendo melodramática.

Mas não tema, a Biblioteca Nacional está aí para preservar a herança cultural brasileira! Por isso, todo novo livro publicado deve ter um exemplar enviado para o depósito legal. Diga-se de passagem que o envio é obrigatório, tem uma lei que exige. Afinal, é por isso que se chama “legal”.

Haja espaço para tanto livro!
Haja espaço para tanto livro!

Com todos esses documentos em dia, você não terá problemas em divulgar e vender o seu livro. Gostou das informações? Escreva a sua opinião nos comentários!

Beijos e até a próxima!
Karen Soarele

Originalmente publicado na minha coluna da Bodega Online: link

O segredo para concluir a escrita de um livro: criatividade, persistência e café. Muito café.

Quem pode escrever um livro?

Em 2013 participei do evento chamado Papo de Autor, que foi a edição campograndense da Semana do Livro Nacional. Durante o diálogo com o público, surgiu a seguinte pergunta: “Vocês acreditam que qualquer um pode escrever um livro?”.

Sem pensar duas vezes, respondi: SIM! E expliquei a minha opinião. Alguns colegas escritores discordaram, o que foi muito construtivo, pois serviu para que ouvíssemos opiniões divergentes sobre o assunto. Entretanto, os argumentos que usaram me levaram a crer que eu não expliquei meu ponto de vista corretamente. E é por isso que resolvi escrever este artigo.

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Discordamos, e agora?

Qualquer um pode escrever um livro?

Sim, o papel em branco aceita qualquer caneta. Mas isso não significa que seja uma tarefa fácil. Escrever um livro exige uma série de atributos que não são inerentes de todas as pessoas, contudo podem ser aprendidos com muito esforço e persistência. Vamos elencar alguns?

Em primeiro lugar, é necessário querer. Por mais interessante que seja, não são todos os que querem escrever. Muitos preferem gastar seu tempo fazendo outras coisas, como descansar, passear, assistir televisão, ler (por que não?), entre outros. E, para que o autor deixe de lado programas atraentes para se dedicar à escrita, é necessário desejar ardentemente compartilhar a emoção de suas histórias. Diga-se de passagem que escrever um livro requer bastante tempo, e é assim que somos levados ao segundo atributo.

Dedicação profunda. Sentar para escrever uma vez por dia não pode ser exceção, mas regra. Da mesma forma, levar um livro do início ao fim, sem ficar pulando de projeto em projeto e deixando para trás uma pilha de obras inacabadas é algo que precisa ser levado a sério. É preciso entregar-se completamente, ao ponto em que o universo da escrita confunda-se com seu mundo real. Ser o que faz.

Com a entrega vem a identificação, o terceiro e último ponto que eu quero salientar. Para que o livro deixe de ser um mero amontoado de palavras e consiga alcançar as pessoas que o lêem, ele precisa ter alma. Não há palavra melhor para definir essa sensação agradável, íntima, quase mágica que a obra é capaz de despertar no leitor. É um pedacinho da alma do autor, que ele cuidadosamente depositou ali para que seja transmitida posteriormente. O autor dentro do livro. Seus pensamentos, convicções, experiências, medos e sonhos. E essa, sim, é a parte imortal da obra. É o legado do autor.

O segredo para concluir a escrita de um livro: criatividade, persistência e café. Muito café.
O segredo para concluir a escrita de um livro: criatividade, persistência e café. Muito café.

Que tipo de livro?

Tendo resumido os pontos fundamentais para a criação de um livro, vale esclarecer que meus colegas autores não estavam errados. A diferença aqui é na interpretação da pergunta inicial. A dúvida então seria a qual tipo de livro nos referimos: Um livro bom? Um livro publicável? Um best seller?

Livro por livro, qualquer um escreve. O que será dele depois, só Deus sabe. O destino de um livro não depende apenas da qualidade do texto, mas também de fatores midiáticos e mercadológicos. Contudo, o papel primordial do autor não é conjeturar sobre o mercado, e sim escrever! Mesmo que, por fim, o livro não seja reconhecido por uma grande editora ou não receba do público o carinho adequado, o autor fez a sua parte.

Escrever é um aprendizado. Quem mais ganha é o próprio autor, seja na forma de experiência para a criação da próxima obra, seja como enobrecimento para sua vida particular. E a minha opinião é que qualquer um pode e deve escrever. Doar-se. E oferecer, para as gerações futuras, uma herança cultural mais rica.

Sem contar que é muito legal reler o que você mesmo escreveu e se surpreender!
Sem contar que é muito legal reler o que você mesmo escreveu e se surpreender!

E você, concorda? Discorda? Escreva a sua opinião nos comentários!
Beijos e sucesso!
Karen Soarele

Originalmente publicado na minha coluna da Bodega Online: link

Registro de direitos autorais: Dúvidas frequentes

Já faz um tempãoooo que eu publiquei um post sobre esse assunto e me surpreendi com a avalanche de perguntas! Então, para facilitar a vida de vocês (e a minha também!), resolvi fazer dois vídeos. Esse aqui é o primeiro. Nele eu respondo a algumas das dúvidas mais frequentes sobre o registro de obra autoral na Fundação Biblioteca Nacional. Feito com base nas perguntas que recebi por e-mail e comentários. Espero que eles possam ajudar vocês!

Originalmente publicado no meu blog pessoal: link.

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10 Dicas para Publicar seu Livro (dicas 8, 9 e 10)

Chegamos ao fim da série “10 Dicas para Publicar seu Livro”, e vou concluir falando sobre divulgação. Leia também os posts anteriores!

Confira as demais dicas:

Post 1: dicas 1, 2 e 3 (comece a planejar)
Post 2: dicas 4, 5 e 6 (tiragem)
Post 3: dica 7 (formação de preço)

8- Divulgue!

Não há uma receita de bolo para fazer a divulgação do seu livro, é a sua criatividade que vai dar a cor e o tom necessários. Mas eu tenho algumas sugestões:

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10 Dicas para Publicar seu Livro (dica 7)

Continuando a série de posts “10 Dicas para Publicar seu Livro”, hoje vou falar sobre a formação do preço de venda!

7- Calcule o preço de venda

Definir um valor para vender o seu livro é muito mais difícil do que parece. É, também, uma tarefa importantíssima, pois é determinante para evitar prejuízos. Observe que